domingo, 18 de outubro de 2020

Os termogénicos resultam mesmo?





Os alimentos termogénicos estimulam o metabolismo e fazem com que o corpo utilize mais gorduras. Quem usa alimentos ou suplementos termogénicos está, geralmente, a tentar perder peso sem fazer esforço. Mas será que os termogénicos funcionam mesmo?


A primeira coisa que precisa de saber sobre os termogénicos é que nem todos são permitidos em Portugal. A efedrina, um dos termogénicos mais populares no mercado, é proibido em países como o Brasil e os Estados Unidos. Em Portugal, é permitido em alguns medicamentos regulados pelo Infarmed. Se está a pensar encomendar termogénicos de um site, é provável que não seja permitido. Certifique-se sempre qual é a origem do produto e quais são os efeitos que terá no seu corpo.


Porquê? Porque a maioria dos termogénicos tem outros efeitos no corpo, como aumentar o ritmo cardíaco ou a pressão arterial. Se toma medicação para a tensão, não comece a tomar este tipo de substâncias sem consultar primeiro o seu médico ou nutricionista.


Agora, vamos à verdadeira pergunta: os termogénicos funcionam mesmo? Vale a pena o risco? A resposta é… depende. Apesar de estas substâncias promoverem o nosso metabolismo, não são suficientes por si só. Para perder peso, tem de ter atenção à dieta e praticar exercício físico. Além disso, tanto médicos como nutricionistas recomendam que a perda de peso e de gordura seja gradual.


Se está a tentar perder peso, não há nenhuma receita mágica. A única maneira de perder peso é combater o sedentarismo, comer melhor e adoptar um estilo de vida mais saúdavel. No entanto, os termogénicos podem ser um suplemento para um programa de emagrecimento que inclua outros cuidados.
O extracto de chá verde, por exemplo, é um termogénico seguro que vai ajudar o corpo a transformar gordura em energia. Mas atenção, porque o chá verde contém cafeína! Outro termogénico comum que pode usar para suplementar a sua dieta é a laranja amarga, que estimula o metabolismo sem influenciar o ritmo cardíaco ou a pressão arterial. Consulte o seu nutricionista.


sábado, 29 de fevereiro de 2020

É verdade que a pílula engorda?



É um dos mitos mais famosos sobre a pílula anticoncepcional. Mas será verdade que a pílula engorda? 




A pílula anticoncepcional é o um dos métodos contracepcionais mais populares em todo o mundo. Funciona com uma combinação de progesterona com estrogénio, o que impede a ovulação de uma eventual rapidez. Na semana de interrupção, quando o nível de hormonas baixa, o corpo reage e o endrométrio desintegra-se, o que dá origem a uma “menstruação”. Uma vez que regula todo o ciclo, a pílula também pode ser usada para regular o ciclo menstrual, diminuir o fluxo ou aliviar os sintomas de endometriose e ovários poliquísticos. 


No entanto, um dos mitos que mais persegue a pílula é que “faz engordar” ou “aumentar de peso”. Muitas mulheres acham que o corpo muda assim que começam a tomar hormonas. Entre os ginecologistas, porém, não há essa percepção – nem todas as pessoas “ganham peso” com a pílula, nem há um aumento de peso universal comprovado cientificamente que todas as pessoas devam esperar. 


A experiência indica que em algumas pessoas, com mais tendência a ganhar peso com facilidade, pode haver um ligeiro aumento de peso nos primeiros meses (após este período, o ganho de peso deve ser atribuído a alterações na dieta e no estilo de vida ou a outros motivos médicos). O que a maioria das pessoas a tomar a pílula podem notar, isso sim, é uma maior retenção líquidos. Essa retenção aumenta a sensação de inchaço e, por vezes, pode ter a sensação de aumento dos seios e da barriga. 


Outros potenciais efeitos secundários da pílula são as alterações na pele e a queda de cabelo. Por isso, se vai começar a tomar a pílula, fique atenta às alterações do seu corpo. Mas, à partida, não espere ganhar peso! E, no caso de notar demasiados efeitos secundários, lembre-se que há outros métodos anticoncepcionais alternativos à pílula
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